quarta-feira, 24 de março de 2010
E se agora eu aperto 3 vezes a opção soneca do meu despertador. E se agora eu não pentear o cabelo de manhã pra ir na aula. E se agora meus erros de português tão ficando frequentes e minha memória falha constantemente. E se agora eu andar me arrastando pela cidade, porque o calor e a poluição me deixam tonta e minha cabeça também já pesa tanto a essa hora do dia...
E se agora eu chego na sala e tem alguém no meu lugar e eu lanço o olhar mais direto, recuperando-o de volta sem dizer um ''Ah''. E se agora eu preferir ficar uma hora em silêncio com o meu cachorro ao invés de falar com uma amiga. E se agora eu tenho preguiça de conhecer um novo amor. E se agora eu deixo de olhar todos os convites de shows, boates e festas que chegam no meu email. E se agora eu cair em contradição. E se o agora os desenhos da parede do meu quarto já não são tão coloridos... E se agora tudo o que dá errado fica mais explícito...
E se o agora se tornar amanhã?
Vai passar...
Música
''As pessoas seguram uma risada quase de pena. Mas se ele nem morava aqui, mas se ele não ficou mais do que uma semana com você, mas se já faz tempo que ele se foi, sem nunca ter sido.
Então o quê? Nem eu sei. Mas sei da minha enxaqueca que já dura uma semana. Latejando sem parar. O coração que subiu nos meus ouvidos. Gritando que sente falta e pronto.
(...)
Quando alguém não entende o meu amor, eu lembro daquele dia que você não queria tocar violão pra mim. Até que dedilhou reclamando que não era o seu violão. Daí tentou uma música conhecida. Tentou uma menos conhecida. Daí tocou uma sua, com a voz baixinha e olhando pro nada. E então me encarou e cantou com a voz alta. E então largou o violão, me encarou e cantou bem alto a sua dor, de pé, na minha frente, e eu achei que meu peito ia explodir. E ri achando que você ia sair correndo e dar um show na padoca da frente. E naquele momento eu pensei que poderíamos ser infinitos se fossemos música. E isso explica tudo, mas ninguém entende. Você entende. Mas cadê você?''
Tati B.
sábado, 20 de março de 2010
O problema de conhecer muito bem uma pessoa é saber o que ela tá pensando.
E porque não posso ser o que almejo? Se eu sou o que tenho, sou o que quero também. Não completamente, mas se quiser ser agora, serei e isso ja é meu. E se quiser, será seu também. Ninguém pode afirmar que não. É meu, eu sinto, tudo simplesmente acontece... Tem que ser de uma hora pra outra, ora. Tem que ter uma hora em que uma coisinha vai mudar... E sim, às vezes uma pequena mudança faz uma diferença notável... E sim, já é possivel dizer: não mais quero, agora sou.
Se eu sou o que tenho, sou o que quero, posso e consigo.
UÉ.
sexta-feira, 12 de março de 2010
A realidade nunca é tão mágica. É bom ter essa noção. A vida de ninguém é tão mágica quanto em suas músicas...
É coisa rápida que o dom transforma em trabalho e quando toca, ele não lembra dela...
Mas insisto em acreditar que ainda existe a sinceridade que deixa aquela empolgação em quem tem a percepção aguçada, porque a essência daquela música ainda tá viva.
O que é novo hoje tá se dissipando fácil. A consideração parece fast food... Vem rápido, acaba rápido...
Mas...
Eu ainda vejo magia,
Inocência?
sábado, 6 de março de 2010
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