domingo, 24 de maio de 2009

Estética


Hoje de manhã, Dona Otília fazendo a lasanha de domingo e Seu Luíz organizando as contas pra viagem...
Jornal em cima da mesa, sentei e fui folheando. Parei nessa coluna. Achei legal compartilhar com os poucos que leêm isso aqui, e é isso aí... As respostas sempre vem assim, do nada.
Sometimes I ache, babe.

Estética da intimidade
Muitos falam nela, pouquíssimos sabem do que, realmente, se trata no relacionamento humano, embora de uma importância fundamental em nossa vida. A intimidade, em sua estética e traçado, não está no sexo, como muitos julgam. Também não está na proximidade física e nem no partilhar do privado de alguns amigos, como ir à sua casa, entrar no quarto e pegá-los ainda na cama, ligar nas horas mais impróprias, assim como chegar para o café da manhã e encontrá-los de pijama e cabelo desgrenhado. Isso se configura como invasão de privacidade ou indiscrição; jamais intimidade.
Intimidade é o processo de revelação mútua que leva duas pessoas a se entregarem uma a outra sem qualquer esforço e sem que seja preciso, muitas vezes, expressar por palavras. É um ponto de referência em que um é para o outro (e vice-versa) um espelho necessário para que se vejam e se conheçam.
Um encontro de entendimentos, de almas que se percebem onde a concretude dos olhares trocados não afasta fantasias, mas ajuda a diminuir ilusões ultrapassadas, sem matar o imaginário. E o mais importante: na intimidade que temos com alguém acaba aquele medo de que as pessoas deixem de nos amar ao nos conhecerem de verdade! Uma extraordinária experiência que resgata a confiança no outro porque os íntimos se escolhem internamente, ainda que haja um mistério permeando a relação que inclui os elementos de sensibilidade, interesse e cuidado que fazem os ganchos para a abertura.
Ela é indispensável para a nossa felicidade, já que dentro de cada um existe uma história que precisa ser partilhada no estágio em que passa do sonho para as ânsias e dúvidas. Principalmente no mundo hipócrita, superficial e omisso em que vivemos, em que a regra é não se comprometer e onde critérios fechados formam o certo, o que mata algo belíssimo nas pessoas: a transparência.Nada me encanta mais atualmente do que a clareza, a limpidez de inteção, a proposta não conceituada, mas sentida da retidão. Ao contrário, a cada dia sinto mais aversão pelas artimanhas relacionais, pela média, pelo lobby que se faz no convívio social, onde tantos fazem ponte para chegar a quem lhe interessa e bajula para levar vantagens. Onde sobra informação e falta trasnparência.
Nesta análise sobre a estética da intimidade é preciso deixar claro que não se está falando em afeto e nem em amizade. E sim de um movimento comportamental que pode ou não decorrer desses dois sentimentos. Posso amar uma pessoa e não ter intimidade com ela e fica muito claro a diferenciação entre amigos queridos e (ou) amigos íntimos.
Nem de longe o amor é sinônimo de intimidade e há amigos que detêm muitas qualidades, tais como fidelidade, calor humano, companheirismo, mas nem por isso nos entendem e nos captam num padrão de intimidade, essa riqueza que une duas pessoas e ilumina caminhos.
Luiz Alca de Sant' Anna - Jornal A TRIBUNA

quinta-feira, 21 de maio de 2009

9AM



''Hoje é terça-feira
Eu vou tentar só mais uma vez
Ó minha mão do céu
Ó meu pé do chão
Eu não ouço vocês
(mais alto)
Eu não creio em vocês.

Enquanto tudo gira ao meu redor
Permaneço vendo a cor que me convém
Só queria que você me quisesse
Cansei de ter razão demais
E onde a sorte há de me levar...
Eu quero andar sem culpa, das coisas qu'eu tenho em mente.

Fazer misturas agridoces
O vento sopra no meu rosto
Mas poucas vezes eu consigo respirar
Só queria que você estivesse aqui...

Nada importa, tanto faz
Se é pra sempre ou nunca mais
Mas o tempo é piada

Louca, louca demais
E admito, já matei cachorro a grito
Mas eu não gosto de você, no teu outono inverno

E o qu'eu não vejo, não existe
Eu não acredito, eu não acredito...
Eu só acredito...

Adoro quando 'nóis não temo' o que falar
Eu fico só te olhando e pensando em te beijar
Eu não preciso, pois você vai se adiantar

É sempre amor mesmo que mude
É sempre amor mesmo que alguém esqueça o que passou
É a felicidade de quem dá chão as estrelas
O senso mais que comum

Mas espera qu'ele ligue a qualquer hora
Sei, só sei que nada sei
Só sei que nada.
Sei, só sei que nada sei
Não quero NADA.''


Acho que tá tudo meio assim, músicas misturadas e eu super tô na pilha de sumir.

domingo, 10 de maio de 2009


Despertei...
- Onde nós estamos?! Sabe quando acontece essa sensação de que você estava dormindo em tal lugar, abre os olhos e vê que está em outro? Por um momento esqueci de tudo o que aconteceu essa noite... É confuso né?
Pôsters de altas bandas legais, coleção de credenciais bonitas, rádinho ligado, um rosto conhecido do meu lado... Lembrei!
Olhei pros meus pés e te vi lendo o guia...
QUE BOM que vocês estão aqui comigo!



*Por um momento achei uma consequência tua na minha personalidade, sem te associar e nem lembrar de você.

'Não acho justo me envolver pela metade. É também responsabilidade minha o que alguém sente por mim... Isso foi uma das coisas que aprendi (caindo) nesses últimos tempos, então não quero me envolver em nada sem ter a certeza de que vou ser totalmente responsável e cuidadosa...'