quarta-feira, 29 de outubro de 2008

liberte-se



A vida toda procurastes um amor
Daquele que te ama invariavelmente
Teu abrigo, teu carinho, teu porto seguro
Por vezes, pensaste tê-lo encontrado
Mas percebendo em teu companheiro
Atitudes diferentes das que tinhas planejado
Vistes a ti sozinho, desamparado e abandonado
Tal amor não existe
Tal amor não é o Amor
Conhece te a ti mesmo e identifica-te com o que é pleno
Pois tu não és a metade da laranja
És laranja inteira
És céu, és água, fogo, terra, mar
És tu, e és o outro
És Amor
E o outro também é todo pleno
É laranja inteira
É livre e é lindo como tu és
Reconhece-te indivíduo completo
Vês? A vida borbulha dentro de ti
Potencial e fonte de tudo que pode existir
Liberto do ciúmes, do apego e da paixão
Dos angustiantes vícios que o ego pensar ser o Amor
Que sejam livres as vontades
Manifestada em tudo, que voe livre a criatividade
Que sejam livres vocês dois
Que sejam livres vocês todos!
E aí então, e só então, poderás amar ao próximo
Seja ele como for
E aí então, e só então, saberás o que é o Amor
Teu porto seguro: o sei do Universo
Pois alheia ao futuro e ao passado
Há uma lei celeste que diz: “Todo e qualquer ser está fadado a ser feliz’’

Eu li esse texto e interpretei de uma forma favorável e concordante em partes. Não sei se minha idealização bate com a tua...

Pra atingir a felicidade máxima com alguém, esse alguém não deve ser igual a você ‘’forçadamente’’. Esse alguém não pode mudar seu ‘’eu’’ por você se não convir com o ideal dele.
É legal conseguir corrigir algum defeito de alguém que você gosta. Mas essa mudança tem que partir também desse alguém. Não adianta forçá-lo a mudar se ele não entender o pq tem que mudar se não só pelo teu amor.
É tão bom saber que acrescentamos coisas boas na vida das pessoas que gostamos. Mas temos que nos completar, cada um com o seu jeito atrativo, que é o que nos faz ir pra frente nesse mundão... A vontade de conhecer novos sentidos em novas pessoas, ou em velhas pessoas, quem sabe?

Nós somos a laranja inteira; e assim, muito mais completos. Isso não quer dizer que não temos nada em comum com nosso amor (quem você gosta) ou que não precisemos do outro para viver...
Seu amor (quem você gosta) te acrescentará coisas boas; e vice e versa pra que tua laranja cada vez fique mais completa.
Se queres saber se amas, então liberte...

O amor é olhar pra aquela pessoa e sentir que se ela partir, tu vai entender que já acrescentou aquilo que precisava ser acrescentado pra ela ir embora com sua laranja semi completa ou completa... E isso vai acontecer com você também. Você talvez possa partir pra alguém, porque sua laranja pode precisar de mais gomos pra se completar.

Mesmo que não seja no mesmo tempo/espaço, mais tarde tu vai entender o pq o seu amor partiu e o que ele acrescentou na tua laranja, e você será grato e sentirá amor, somente amor (o livre). Mas isso só depende de você, exclusivamente de você, ‘’Conhece te a ti mesmo e identifica-te com o que é pleno’’.

Mas por outro lado, eu não acho que a paixão é um sentimento totalmente angustiante que o ego pensa ser Amor.
A paixão é uma força, que dá aos homens a vontade de virar noites em laboratórios, ateliês e escritórios... Paixão é sinônimo de movimento, desejo de algo, interesse.
Essa força realmente, se for orientada de modo negativo, pode virar sentimentos ruins como o ódio, violência, fanatismo, neurose e etc. Mas se ela é positiva, só pode trazer ao homem inteligência, plenitude, satisfação.

Paixão não significa o apego neurótico a algo ou alguém. Significa a energia amorosa e criativa por algum objeto, pessoa ou objetivo.
A paixão é uma das coisas que tá faltando nesse mundão, as pessoas acabam se entregando ao comodismo (é um mal parasitário... juventude perdida é o c#@!%*! tá, parei.) e a uma inércia improdutiva. Pessoa sem paixão não contribui para a evolução e o progresso.

É incapaz amar com autenticidade, sem se sensibilizar com a beleza e se realizar sexualmente.
A paixão é importantíssima para a arte, ciência, MÚSICA, filosofia e para a vida.
Sem ela o homem não teria interesse de desvendar os mistérios do universo e muito menos se entregaria ao cuidado e a defesa de nossos semelhantes.
(Hihi, me inspirei no textinho sobre paixão da apostila de filosofia! Segredo!)

A felicidade está fadada em todo e qualquer ser. Saiba enxergar a tua.
Carla Antunes.

maybe

Eu vou falar.
Agora eu vou falar a verdade.
Sabe?
Na verdade, nem eu que tô escrevendo ainda sei.
Eu acho que deve ser muito assim...
É sempre difícil falar o que você realmente acha pra certas pessoas... Né?
Não é insegurança, é outra coisa... Pq eu tenho consciência do que acontece.
Não é ilusão... É outra coisa... Pq não me iludo com tão pouco.
Também não é complexo de inferioridade. Não me humilho meeesmo.
Também não tô dizendo que alguém seja melhor do que alguém...
Sabe? É uma ultraconfusão de teorias... Sempre batem de frente umas com as outras. O negócio é saber misturá-las... Uma contradição que não se contradiz (?).
Mas isso é perigoso. Às vezes acaba surgindo uma teoria misturada bem diferente do que o que você realmente pensa e acredita. E isso pode ir te prejudicando. Afinal... Quem é melhor além de você mesmo pra falar sobre como você pensa? É. (você deve ter pensado... Seus atos ué!)
A boa é que nossos atos dizem muito do que pensamos.
Hm, mas nem sempre... Na teoria soa bem, mas na prática o negócio é muito mais complicado. Principalmente quando rola uma paixãozinha, na maioria das vezes...
Sorte ou azar?
QUEM SABE.


“Nesta vida...
... Certo mesmo....
... .... É o Quem Sabe...

Quem sabe....”

sábado, 25 de outubro de 2008

internacionalize

Durante debate ocorrido no mês de Novembro/2000, em uma Universidade, nos Estados Unidos, o ex-governador do Distrito Federal, Cristovam Buarque (PT), foi questionado sobre o que pensava da internacionalização da Amazônia. O jovem introduziu sua pergunta dizendo que esperava a resposta de um humanista e não de um brasileiro. Segundo Cristovam, foi a primeira vez que um debatedor determinou a ótica humanista como o ponto de partida para a sua resposta:

"De fato, como brasileiro eu simplesmente falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. Como humanista, sentindo e risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a Humanidade. Se a Amazônia, sob uma ótica humanista, deve ser internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu preço. Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar países inteiros na volúpia da especulação. Antes mesmo da Amazônia, eu gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse patrimônio cultural, como o patrimônio natural amazônico, seja manipulado e destruído pelo gosto de um proprietário ou de um país.
Não faz muito, um milionário japonês, decidiu enterrar com ele um quadro de um grande mestre. Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. Durante este encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhattan deveria pertencer a toda a Humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro, Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do mundo, deveriam pertencer ao mundo inteiro. Se os EUA querem internacionalizar a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes maior do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil. Nos seus debates, os atuais candidatos à presidência dos EUA têm defendido a idéia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca da dívida.
Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do mundo tenha possibilidade de ir à escola. Internacionalizemos as crianças tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio que merece cuidados do mundo inteiro. Ainda mais do que merece a Amazônia. Quando os dirigentes tratarem as crianças pobres do mundo como um patrimônio da Humanidade, eles não deixarão que elas trabalhem quando deveriam estudar; que morram quando deveriam viver. Como humanista, aceito defender a internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro, lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa."


(*) Cristóvam Buarque foi governador do Distrito Federal (PT) e reitor da Universidade de Brasília (UnB), nos anos 90. É palestrante e humanista respeitado mundialmente.

domingo, 19 de outubro de 2008

opatôinspirada



Parada olhando pra tela em branco
Com um filho na barriga e o cachorro do vizinho latindo
Não há silêncio melhor do que o desse barulho intenso
Não há barulho melhor do que o desse silêncio intenso

E as idéias querem ser aplicadas nesse mundinho cor-de-tudo-quando-foge
Tudo tá tão brega
Ela é tão ressaca
E nada vai querer ser aplicado nessa cor so last week

Ela não sabe o que dizer
Ela não sabe pra quê dizer
Ela não sabe pra quem dizer
Ops...
Ela já disse.

Seu madrugaaaaaaaaa, mais uma jurupinga!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

whatever



Sempre existem dois caminhos. Em qualquer história, de qualquer pessoa.
E sempre um é mais fácil e sacãna e o outro mais difícil e certinho.

O fácil sempre deixa peso na consciência ou vergonha alheia.
O difícil sempre deixa um peso a mais também... Só que na balança mesmo, por comer muito, pela ansiedade de conseguir o que vc quer e ainda não têm.

O que achar quando vc sabe que merece muito (fato) e não consegue?
O que achar quando vc faz sacanagem pra conseguir e consegue?
Muito bobo e panaca? Ou muito FDP e de caráter duvidoso?
Passar por cima dos outros pra conseguir o que vc quer?
E sua consciência? Dane-se? Só temos agora e agora?
Preocupar-se com quem gosta de vc?
(...)

Quer saber? Chamem do que quiser.
Ser panaca não leva vantagem nenhuma.

Mas realmente conseguir o que vc ''tanto quer'' desse jeito, facinho, é deprimente. Atestado de incompetência mesmo.
No fundo vc não gosta disso, essa vida não é tua.
Então... Faz o favô?
Realiza e xô, Losers.

O mundo me estressa.
A tv me estressa.
Esse lep top me estressa.
Vc me estressa.